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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Por que Batizamos Crianças?

Batizamos crianças porque:

  1. Jesus ordenou: Mt 28.19 e Mc 16.15,16. Crianças fazem parte de uma nação e são criaturas.
  2. Têm pecado (Rm 3.23), nascem em pecado (Sl 51.5) e são por natureza filhos da ira (Ef 2.3). Assim sendo, necessitam da graça de Deus, da regeneração e do perdão. Que crianças têm pecado prova-se no fato delas morrerem, pois "o salário do pecado é a morte" Rm 5.12; 6.23.
  3. São carne, nascidas da carne (Jo 3.6) e, como tais, perdidas no pecado, pois "carne e sangue não podem herdar o reino de Deus" (1Co 15.50); precisando, por isso, primeiro "nascer da água e do Espírito" Jo 3.5.
  4. Em circunstâncias normais a regeneração só pode ser efetuada na criança através do Batismo. Jo 3.5,6 e Ef 5.26. de acordo com a primeira passagem ninguém que despreza o batismo pode ser salvo.
  5. O batismo tomou o lugar da circuncisão (Cl 2.11,12), que era uma aliança eterna (Gn 17.7); e no AT as crianças eram circuncidadas com apenas 8 dias de idade.
  6. O Novo Testamento e a história comprovam que a igreja cristã sempre batizou crianças, desde os tempos apostólicos.
  7. Jesus pediu que lhe trouxessem as crianças (Mt 19.14), pois é da sua vontade que também elas sejam regeneradas e salvas (Mt 18.14).
  8. A promessa do batismo é também para elas (At 2.39), assim como a circuncisão o era para as de outrora.

Considerações gerais:

Pelas passagens acima se vê, claramente, de que há uma necessidade muito grande da criança ser batizada, pois, sendo ela pecadora, nascida da carne (e carne e sangue não podem herdar o reino de Deus), inimiga de Deus – ela precisa de um meio de graça para ser purificada do pecado, nascer de novo e tornar-se filha de Deus. E pelo que sabemos, só há dos meios disso acontecer, isto é, de Deus operar a fé: Palavra de Deus e Sacramentos (Batismo e Santa Ceia). Rm 10.16,17 e Jo 3.5,6. Ora, sabemos que a criança não está em condições de ouvir a Palavra de Deus, para que nela se opere a fé. Resta o Batismo. Por isso diz Pedro: "Agora vos salva o Batismo" (1Pe 3.21), "pois para vós é a promessa e para os vossos filhos" (At 2.39). Ora, se o batismo salva então quer dizer que opera a fé, pois "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11.6). Por isso Jesus pede aos seus seguidores que lhe tragam as crianças (Mt 19.14) para que recebam o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5).

O problema todo dos que negam o batismo infantil está no fato deles acharem que o homem precisa fazer alguma coisa para se salvar, que é o homem quem se converte, quem escolhe a Deus e a hora de sua conversão – e que a criança está impossibilitada disso. Mas vejam o que dizem as seguintes passagens bíblicas a respeito: Ef 2.8,9; Jr 32.18; Jo 6.44; 15.16; 1Co 2.14; Ef 1.1,5.

Mais uma coisa: Esses que tanto falam contra o batismo infantil nem batismo têm. Para eles o batismo é um mero símbolo, um meio de se passar para a igreja e nada mais. Pois jogam o essencial fora e ficam só com a casca. Vejam as seguintes passagens bíblicas se o batismo é apenas um simples ritual ou meio poderoso de graça pelo qual Deus nos oferece a salvação eterna (1Pe 3.21 e Mc 16.16), lava e purifica dos pecados (At 22.16 e Ef 5.25,26), concede remissão dos pecados (At 2.38), regenera (Tt 3.5), reveste da justiça de Cristo (Gl 3.26,27) e confere o Dom do Espírito Santo (At 2.38).

Pois é, essa gente antes de discutir sobre o batismo infantil deveriam primeiro aprender o que é o batismo, qual é o seu valor!.. O simples fato de se tornar a batizar uma pessoa que já foi batizada, todas as vezes que muda de igreja, já mostra que não entendem nada de batismo, pois, de acordo com a Bíblia, o batismo é um só (Ef 4.5), e não 2,3,4... de acordo com o número de igrejas!...

Respondendo objeções:

Afirmam os que negam o batismo infantil que crianças não podem ser batizadas pois não sabem nada. Perguntamos: E na circuncisão, quando se fazia a promessa de pertencer ao povo de Deus e cumprir a sua aliança (Gn 17.9), sabiam elas o que estavam fazendo? Pois diz Paulo em Cl 2.11,12 que o batismo tomou o lugar da circuncisão.

Afirmam ainda que crianças não podem crer, e para receber o batismo é preciso ter fé (baseando-se em Mc 16.16, onde não diz nada disso). Pois concordemos com esta afirmação. Conseqüência: Condenação eterna, pois "quem não crer será condenado" (Mc 16.16) e "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11.6). Mas Cristo diz em Mt 18.6 e Mc 9.42 que crianças podem crer. Não sabemos como é essa fé, como também não sabemos como uma pessoa que está dormindo, anestesiada ou inconsciente pode continuar a crer. Temos, porém, que aceitar as palavras de Jesus! Nicodemos também não podia entender como isso era possível, mas Jesus lhe fez ver que isso não era obra sua, mas do Espírito de Deus (Jo 3.4-9) e que para Deus não há nada impossível (Lc 1.37; 18.27).

Afirmam igualmente que as crianças não necessitam de fé, nem de regeneração, nem do perdão dos pecados e nem do batismo – porque "dos tais é o reino dos céus". Já vimos que crianças têm pecado, nascem em pecado, são carne nascidas da carne e por natureza inimigas de Deus. Queremos apenas dizer que , estas crianças das quais Jesus disse ser o reino dos céus estavam sob o antigo concerto, debaixo da graça da circuncisão, eram circuncidadas (Gn 17.9-14), e que, além disso, eram trazidas a ele.

Afirmam, finalmente, que não há nenhum mandamento explícito de se batizar crianças. Respondemos: Nem que o proíbe! E se não há para crianças também não há para adultos, pois, se crianças não fazem parte "de todas as nações" os adultos também não. E onde há um mandamento explícito de se dar Santa Ceia às mulheres?! Contudo dão – nós também!

O batismo infantil na história:

  • As seguintes passagens mostram que sempre foi costume da igreja cristã batizar crianças: At 10.44-48; 16.15, 32; 18.8 e 1Co 1.16. Sabemos que os judeus, a exemplo dos japoneses, sempre tinham a casa cheia de filhos, pois tinham-nos como uma bênção de Deus. Será que não haviam crianças nestas casas?!
  • A igreja cristã sempre batizou crianças, desde os tempos apostólicos. A confusão começou no século XVI com o surgimento dos anabatistas que começaram a se opor ao batismo de crianças afirmando que elas não podiam crer e que não tinham necessidade de serem regeneradas visto não terem pecado, o que é uma grande mentira!
  • As seguintes afirmações de grandes autoridades bíblicas provam o que dissemos: Que a igreja sempre batizou crianças:
  • Irineu, nascido em 97 d.C., discípulo de Policarpo (convertido pelo apóstolo João), escreve: "A igreja aprendeu dos apóstolos a ministrar o batismo às crianças". Irineu: Contra as Heresias, vol. 2.
  • Justino Mártir, que chegou a ver o apóstolo João, escreve: "Cristãos de ambos os sexos, alguns de 60, outros de 70 anos de idade se tornaram discípulos pelo batismo desde a infância". Justino: Apologia, vol. 1.
  • Orígenes, que viveu 85 anos depois da morte do apóstolo João, escreve: "Visto que o batismo é para perdão dos pecados, as crianças também são batizadas de acordo com o costume da igreja". Wal, vol. 1, p. 104.
  • Hermas, mencionado por Paulo em Rm 16.14, fala de crianças que receberam o selo do batismo, nestas palavras: "Ora, esse selo é a água do batismo".
  • Clemente, mencionado em Fl 4.3, aconselha aos pais: "Batizai vossos filhos e criai os na disciplina e correção do Senhor".
  • Agostinho diz: "Desde a antigüidade a igreja tem observado o batismo infantil".
  • A primeira versão do NT, denominada Peshita Siríaca, publicada logo após a era apostólica, traduz At 16.15 da seguinte maneira: "Ela (Lídia) foi batizada e as crianças da sua casa".
  • Pelágio, contemporâneo de Agostinho, um grande conhecedor da era apostólica, escreve: "Difamam-se como se eu negasse o sacramento do batismo às crianças. Jamais ouvi dizer, nem mesmo de um herético ímpio, que crianças não devem ser batizadas. Pois não há ninguém tão ignorante do escrito evangélico a ponto de ter essa opinião".

Conclusão:

Pelo que se viu está claro de que o batismo infantil é bíblico, salutar e necessário. Façamos apenas, para terminar, um raciocínio lógico que vai dar o que pensar aos que negam o batismo às crianças:

Suponhamos que o batismo infantil estivesse errado (e vimos que não é): Não estaríamos correndo nenhum risco, pois, embora o batismo seja imprescindível às crianças para a salvação não o é para o adulto, visto que neste a fé pode ser operada através da Palavra – desde que não haja desprezo para com o batismo – e batizando crianças estamos lhe dando o devido valor.

Suponhamos agora que é bíblico, necessário e indispensável batizar crianças (como de fato o é); que risco não estão correndo os que negam o batismo aos filhos?! Morrendo sem o batismo estão voluntariamente permitindo a condenação dos seus filhos ao inferno!.. Isso tudo, só por causa de sua negligência ou irresponsabilidade, ignorância e cabeçudice.

Prezados pais, não deixem que ninguém lhes encha a cabeça dizendo que não se deve batizar crianças, colocando assim em risco a salvação dos seus filhos. Mas tragam-nos o quanto antes ao batismo, em obediência à ordem de Cristo (Mt 28.19; Mt 19.14), para que recebam logo o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5).

Pastor Lindolfo Pieper.

1 Tessalonicenses 3.91-13 - Que cresça o amor


"Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". (1Tessalonicenses 3.12)
Introdução
Hoje estamos iniciando um novo ano no calendário da Igreja. Advento. Agora nos preparamos para a vinda de Cristo Jesus. No natal iremos nos lembrar da primeira vinda de Jesus, quando nasceu em humildade. No entanto, nós cristãos do século XXI, estamos nos preparando para a segunda vinda de Cristo, quando Ele virá para julgar vivos e mortos.

Enquanto aguardamos é importante viver nossa vida cristã. Iniciada pela fé criada em nosso coração por ocasião do batismo e alimentada por toda a vida pela Palavra e Santa Ceia. Quando pelo Espírito Santo a fé é operada em nosso coração recebemos perdão e também a santidade, uma nova vida.

E nessa nova vida há virtudes cristãs que precisamos nos empenhar por preservar. Uma delas é a comunhão entre todos os irmãos. E claro que para alcançarmos também essa unidade cada vez maior é importantíssimo fazermos o que Paulo fez em favor dos Tessalonicenses: orar. E sua oração são as belas palavras do v. 12, "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".

Desenvolvimento

Segundo o livro de Atos no cap. 17.2, vemos que o apóstolo Paulo por 3 semanas fez um trabalho de evangelismo na cidade de Tessalônica. Essa cidade era muito importante naquela época. Ali havia um porto que servia de rota para o tráfego comercial entre Roma e o Oriente, a Ásia Menor.

Nessa importante cidade, Paulo se ocupou em levar a mais importante mensagem. Diante da pregação do evangelho, o Dr. Lucas no livro de Atos relata que muitos chegaram a fé. Diante da pregação do evangelho houve resultados positivos, mas também houve aqueles que não receberam bem o evangelho, sendo assim, a inveja de alguns judeus obrigou o apostolo Paulo a ter que se retirar da cidade escondido.

Dias depois, Paulo da cidade de Atenas envia o jovem Timóteo para averiguar como estava a igreja recém formada em Tessalônica. Timóteo viu de perto a fé sincera dos tessalonicenses e a sua resposta verdadeira ao amor de Deus, pois se mantinham firmes e inabaláveis na vida cristã.

Após a visita Timóteo se dirige a Corinto, onde estava o apóstolo Paulo e relata as boas noticias dos cristãos e da igreja de Tessalônica. A fidelidade dos tessalonicenses era exemplo para todos os cristãos da Macedônia.

De Corinto Paulo escreve aos Tessalonicenses, onde agradece a Deus pela fidelidade de cada cristão e também para instrução sobre alguns assuntos, principalmente sobre a segunda vinda de Cristo.
Apesar de boas noticias cada membro daquela igreja, como da nossa ainda hoje, era composta por pecadores. E o diabo inimigo dos cristãos estava ao redor procurando pessoas e até mesmo a igreja para devorar. Por isso Paulo diz no v. 10 "dia e noite pedimos a ele (Deus) de todo o coração que nos deixe ir vê-los pessoalmente para podermos completar o que ainda falta na fé que vocês têm".

Completar o que ainda falta na fé - Paulo não se refere à fé que salva, mas sim a santificação. A prática da fé salvadora. E para que essa prática aumente cada vez mais, Paulo ora: "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". Um dos ataques do inimigo era a falta de amor de uns para com os outros.

Por isso a oração de Paulo é tão importante, pois se existem falhas, no amor fraternal é que irá se superar as dificuldades. A igreja merecia os elogios de Timóteo e o agradecimento do apóstolo Paulo, tanto que ele diz: "Finalmente, irmãos, vocês aprenderam de nós como devem viver para agradar a Deus; e é assim mesmo que vocês têm vivido. E agora pedimos e aconselhamos, em nome do Senhor Jesus, que façam ainda mais" (1Ts 4.1). Devido à natureza pecaminosa Paulo os aconselhou para que o amor aumente ainda mais e além do conselho orou por esse crescimento do amor de uns para com os outros. Falando em oração: em favor de quê nós estamos orando? Paulo pediu para que o amor entre os Tessalonicenses aumentasse cada vez mais. Entre nós existe amor fraternal? Como pastor, respondo que sim. Mas precisamos orar como Paulo pedindo que esse amor cresça cada vez mais, que nos respeitemos cada vez mais, e que possamos agir assim como disse Paulo a Filemon: "...é um querido irmão em Cristo" (Fm 16). Receber e tratar a todos como queridos irmãos em Cristo. Somos santos e santificados, e precisamos lutar para que essa santificação cresça a cada novo dia.

Que possamos como santos e santificados crescer no amor fraternal.

Qual é a importância do amor fraternal em nossas relações? No amor se entende o irmão fraco na fé; se perdoa o que erra; socorre nas dúvidas; se ajuda um ao outro, como disse o próprio Paulo aos Gálatas: "...que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros" (Gl 5.13b), e ainda aos Romanos: "Não fiquem devendo nada a ninguém. A única divida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros...." (Rm 13.8a). E se minha dívida é amar o outro, paguemos essa dívida com amor. E amando continuaremos devendo, assim continuemos amando.

Uma oração - "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".

Sim! O amor de Cristo manifestado a nós é que nos motiva e leva a agir em favor do nosso irmão. Paulo disse aos Romanos: "Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado. E, agora que fomos aceitos por Deus por meio da morte de Cristo na cruz, é mais certo ainda que ficaremos livres, por meio dele, do castigo de Deus. nós éramos inimigos de Deus, mas ele nos tornou seus amigos por meio da morte de seu Filho. E, agora que somos amigos de Deus, é mais certo ainda que seremos salvos pela vida de Cristo. E não somente isso, mas também nós nos alegraremos por causa daquilo que Deus fez por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, que agora nos tornou amigos de Deus" (Rm 5.8-11), e por isso segue Pedro: "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes" (1Pe 3.8). E se afirmamos, confessamos e entendemos que somos filhos de Deus através da boa obra que o Espírito Santo operou em nosso coração, a fé, ouçamos o apostolo João que diz: "Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus" (1Jo 4.7). Sendo assim Paulo recomenda: "Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito" (Rm 12.10).

"Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".

Que o amor que está em nós, fruto do Espírito Santo em nossa vida se manifeste em alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade, domínio próprio. Que a cada novo dia possamos orar assim como Paulo orou: "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". E que vivamos no exercício desse amor até o dia em que Cristo venha. Amém!

Conclusão

Vamos então orar em conjunto assim como Paulo orou: (Pedir que repitam) "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". Que o amor cresça continuamente entre nós e que oremos todos os dias para que esse amor de fato cresça. Amém!

Pastor Edson Ronaldo Tressmann - Alto Alegre dos Parecis - RO

É tempo de não esquecer

Histórias de pais que esquecem filhos dentro do carro já viraram rotina. Agora foi na cidade de São Paulo. No último dia 18 de novembro uma menina de cinco meses morreu depois de permanecer cinco horas dentro de um veículo estacionado no sol. A mãe contou na delegacia que normalmente deixava a criança numa creche e depois seguia para a escola onde largava a outra filha de 6 anos. No dia da tragédia, ela inverteu a rotina e deixou a mais velha antes, e por isso não lembrou que a outra ainda permanecia no carro. A mãe de 40 anos, gerente financeira de uma empresa, só se deu conta quando deixou o trabalho e foi para o carro. Os vidros do veículo eram escuros e ninguém na rua movimentada enxergou o bebê que agonizava.

A Bíblia pergunta: "Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? (...) Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês" (Isaías 49.15). Pois este "será" não é mais uma possibilidade. Este "será" já é. Vivemos o tempo do relógio sem ponteiros, que não faz barulho e assim não avisa que os dias são iguais, com a mesma duração de antigamente. Queremos tudo em pouco tempo e não conseguimos nada. E assim – neste silêncio digital, moderno, de vida corrida e barulhenta, contraditória, de pais que esquecem filhos porque precisam trabalhar para sustentá-los – perdemos o que é mais precioso. Pois ainda há chance para acordar, sair do pesadelo, levantar. E refletir sobre as conseqüências deste jeito louco de viver.

No próximo domingo entra o Advento, dias que preparam para o Natal. Deveria ser um período mais tranqüilo, no entanto, é a época mais conturbada do ano. E quando chega o Natal, lá está o bebê na manjedoura, esquecido no meio de gente apressada nas calçadas de vitrines decoradas,  escondido atrás de "vidros escuros" dos enfeites natalinos, do papai-noel, das compras e das festas. E ele morre, pois "as preocupações deste mundo sufocam a mensagem" (Mateus 13.22).

Mas a gente só esquece o que tem. Uma mulher não pode esquecer um bebê que não tem. Se hoje deixamos Deus de lado, é porque nós temos um Deus. "Eles se esqueceram de Deus, o seu Salvador" (Salmo 106.21), diz a Bíblia sobre um povo que tinha tempo e tinha salvação. E mesmo quando somos tentados a acreditar que Ele se esqueceu de nós, ou de pensar que a história do Natal é uma fábula, que a Salvação depende do esforço de cada um, mesmo assim, Ele permanece lá em cima e continua aqui em baixo. E quando esquecemos os filhos –  e os "matamos" com coisas que os sufocam e que lhes negam a respiração da alma – a promessa fica: "Eu nunca esquecerei vocês". É o Salvador do Advento. É o tempo que ainda corre. É a chance de lembrar, a hora de não esquecer.

Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo, RS

Filipenses 2.2 - Tenham o mesmo amor

Nesta hora festiva, onde nos reunimos na casa de Deus, para compartilhar com vocês, com vossos queridos pais, parentes e amigos o júbilo e a alegria deste acontecimento, dia em que se concretiza o vosso tão almejado sonho - o vosso casamento.
Prezados noivos, vocês estão diante do altar do Senhor, onde, publicamente, querem dar o sim para a vida conjugal e pedir as bênçãos e proteção de Deus no caminho em que daqui para frente querem trilhar lado a lado pelo resto de vossos dias.
O que é o casamento, ou matrimônio?
É a realidade central da vida humana.
É o abraço onde homem e mulher se completam.
É a fonte maravilhosa de amor da qual Deus quis que surgissem as novas vidas.
O nosso mundo tende a considerar o casamento como um contrato, um acordo, um pedaço de papel, que quando a gente não quer mais, rasga pelo meio e joga no lixo.
A realidade do casamento é imensamente mais profunda.
Homem e mulher foram plasmados pelas mãos de Deus UM PARA O OUTRO.
Não é de papel ou no papel a sua união. É de carne e de sangue e de alma.
O Lar era considerado pelos antigos o local onde se mantinha aceso o fogo.
Lar para nós é o símbolo de tudo aquilo que o nosso coração deseja: união, intimidade, força, motivo de viver. A chama que une, aquece e inflama.
Vocês não são do mundo e por isso, certamente é desejo de vocês levar esta promessa que hoje farão, pelo resto das vossas vidas.
O texto que foi escolhido por vocês para estar no convite e também para orientá-los em suas vidas não fala especificamente de casamento, fala da comunidade cristã, que precisa estar unida para prevalecer em tempos de dificuldades. Porém, aqui, o Senhor através do apóstolo Paulo nos mostra como viver também no casamento de forma que ele dure até que a morte nos separe.
O apóstolo Paulo pede para os cristãos de Filipos completarem a sua alegria. Paulo já estava muito feliz pelo que havia ouvido deles, mas pede que eles completem a alegria dele procedendo de forma agradável ao Senhor, vivendo em união. Para manter esta união ele ensina algumas ações muito importantes:
- Pensem a mesma coisa. De agora em diante vocês serão uma só carne, deverão trilhar um caminho juntos até o fim da vida de vocês. Vocês precisam ter o mesmo pensamento: em relação a que? O primeiro pensamento de vocês é querer estar juntos até o fim da vida. Lutar pela união. Aí então também viver um pela felicidade do outro. Deixar de lado o egoísmo, o olhar para o próprio umbigo, mas olhar para o outro e pensar na felicidade do outro. Se o mundo não faz o seu companheiro ou companheira feliz, você precisa fazer. Você precisa fazer a vida dele ou dela fazer sentido. Claro que não podemos em todos os momentos pensar as mesmas coisas, pois cada um tem sua individualidade. No casamento as pessoas não precisam se anular. O casamento não é para se aproveitar dele ou dele, mas para que se ajudem um outro a se realizar como mulher e homem completos. Porém a individualidade não pode servir de meio para brigas. Por isso também ouçam o conselho de Paulo: Pensem a mesma coisa. Paulo continua…
Tenham o mesmo amor. Que amor é esse? O amor que Cristo tem pela sua Igreja. Na carta de Paulo aos Efésios ele compara o relacionamento de marido e mulher com o relacionamento de Cristo com a Igreja. Cristo amou tanto que deu sua vida pela Igreja. Também a igreja em resposta a este amor se submete a Cristo em amor.
Claro que nem sempre é primavera. O amor vai perdendo as flores, não para acabar como pensam aqueles que confundem o amor com flores, mas para enraizar-se cada vez mais fundo e produzir sempre mais e mais frutos.
Amar alguém é se responsabilizar por ele e você por ela. É tomar suas dores. É sofrer juntos. É realmente se entregar completamente a um sentimento puro e duradouro, para sempre.
No entanto, por mais belas palavras e sentimentos, onde não houver responsabilidade, onde não houver entrega total, dedicação, tampouco também haverá amor.
Somos perfeitos? Não. Por vezes pecamos, não temos paciência, não buscamos a felicidade do outro. Somos egoístas. E certamente isto acontecerá com vocês, no vosso casamento. Como vencer o egoísmo. Olha pra Cristo, lembra-te dele e do amor que ele demonstrou. Este amor incondicional precisa ser vivenciado por vocês. O diabo vai sempre estar tentando para não permanecerem juntos, por isso resistam firmes no exemplo do amor de Cristo também perdoando as faltas um do outro. Quem ama perdoa a partir do arrependimento.
O texto termina assim: sejam unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.
No grego original o termo unidos de alma, subentende Pleno Acordo, quanto aos propósitos, às intenções, às ações, como se uma única alma vivesse em vocês. Tal palavra era usada a fim de indicar atitudes harmoniosas, que se manifestam em forma de ações que importam em cooperação de todo o coração, de boa vontade.
Como podemos viver em harmonia absoluta, ou em Pleno Acordo. Vocês conseguirão? Sim. Com a ajuda do Espírito Santo. Somente o Espírito Santo pode operar tal entre os homens, os quais, naturalmente, são egoístas e facciosos, portanto tudo ocorre somente através do nosso desenvolvimento espiritual.
Só estando em Cristo é que conseguiremos agir desta maneira, pois Cristo muda o nosso viver; o nosso jeito de ser. Ele muda a nossa mente; o nosso ser!
Cada dia precisamos aprender mais, precisamos investir em nosso relacionamento. O Senhor nos convida a vir a sua casa para continuar nos animando para não desistirmos de nosso cônjuge. Dediquem tempo a aprender o que o outro gosta, para poderem ser felizes, sempre crescendo em amor e fidelidade um ao outro. Problemas virão, mas confiem em Cristo e espelhem-se nele que tudo será resolvido. Acima de tudo, vivam as palavras do texto de vocês: Completem a alegria de Deus de forma que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento e Deus os abençoe. Amém.
Oração:
Bondoso Deus e amado Pai. Enquanto o mundo acha o casamento e a família uma instituição falida, nós que somos teus filhos não pensamos desta maneira. Estes jovens que estão diante do teu altar vêm pedir tua benção e proteção nesta nova etapa da vida que querem trilhar juntos. Bondoso Deus abençoe-os para que o diabo não tenha poderes sobre eles. Não permita que eles se afastem de ti e da tua palavra. Mantêm eles firmes, Senhor e os ajude. Usa-nos também como teus instrumentos para ajudar e aconselhar estes teus filhos para não desistirem. Fica com cada casal que se encontra hoje nesta tua casa e os ajude a permanecerem firmes e fiéis por toda a vida, até que a morte um dia nos venha separar. Em nome de Jesus. Amém.

Você conhece o autor desta mensagem? Informe-nos pelo email reveder@gmail.com, para que possamos dar os devidos créditos.

Lucas 21.2536 - É preciso vigiar

No capítulo 21, Jesus fala de dois acontecimentos: A destruição de Jerusalém, que aconteceu no ano 70 a.D, e da sua segunda vinda no dia do juízo final.

Em nosso texto, Jesus fala de alguns sinais que darão início ao grande dia do juízo. Que sinais seriam esses? São sinais incomuns que nunca aconteceram no sol, na lua e nas estrelas. Esses sinais não são aqueles regulares, que de tempos em tempos acontecem, mas são sinais que vão levar as pessoas a desmaiar de terror e de medo. Jesus também aponta para o bramido do mar e das ondas que causará espanto entre as nações. Sem dúvida, aqui poderíamos falar dos maremotos, das tsunamis, que levam as pessoas a sentir muito medo e terror.

O aparecimento desses sinais será tão terrível que os corações dos homens ficarão apavorados, pois os próprios poderes dos céus, que sustentam todo o universo, serão abalados. E então, em meio a estes acontecimentos, todas as pessoas verão o Filho do Homem, o grande Juiz da terra, vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Então, o salvador Jesus, tão desprezado e rejeitado, no seu tempo e ainda hoje, será despido de todas as amostras da antiga humilhação, e todas as pessoas se verão forçadas a reconhecê-lo como o Senhor de todos. Esses sinais, que serão para os descrentes, motivo de medo e pavor, para nós cristãos, serão motivo de júbilo e de alegria, porque a nossa salvação se aproxima.

Na seqüência, o salvador Jesus conta a parábola da figueira, com o objetivo de exortar os seus ouvintes à vigilância. Quando a figueira começava a brotar, todos sabiam que o verão estava se aproximando. Assim também, quando começarem a acontecer esses sinais, todos deveriam estar conscientes de que o fim estava próximo.

Jesus termina esse texto, alertando a respeito do perigo da pessoa viver sobrecarregada por causa da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo. Por que Jesus faz este alerta? Porque uma pessoa que vive assim, pode ser apanhada de surpresa, como um pássaro é apanhado pela armadilha. Por isso, Jesus diz: "Vigiai em todo o tempo para que possais escapar de todas estas coisas e estar de pé na presença do Filho do Homem". Por isso, baseados nesse texto, queremos meditar sobre o tema: É preciso vigiar.

O que é vigiar? Por que Jesus nos orienta a vigiar nos tempos do fim? Vigiar é estar alerta, atento as orientações que Jesus nos dá na sua palavra, esperar o dia do juízo final de maneira preparada, certos de que esse dia chegará, apesar de nós não sabermos o dia e que ele será definitivo e inadiável.

Estamos nós vigiando, ou será que estamos despreocupados em relação às coisas do fim? Quando nós vivemos despreocupados em relação às coisas do fim? Quando não confiamos na palavra de Deus, e por não confiar na palavra de Deus, não levamos a sério as suas orientações. Por isso, se esta for a nossa situação, quando essas coisas começarem a acontecer, nosso coração desmaiará de pavor e medo.

Estamos nós vigiando, ou será que estamos despreocupados em relação às coisas do fim? Nós não estamos vigiando quando não confiamos que vai haver um fim, quando não confiamos que Jesus vai voltar para julgar os vivos e os mortos com justiça. Qual a conseqüência dessa atitude? Um relaxamento geral na vida cristã.

Como se percebe esse relaxamento, essa falta de seriedade e vigilância na nossa vida? Isso se percebe claramente quando a palavra de Deus não é a prioridade na nossa vida, quando não valorizamos os sacramentos. Pelo fato de não valorizarmos a palavra e os sacramentos, há pouco compromisso e envolvimento de nossa parte no trabalho da Igreja. Na verdade nós nos envolvemos numa série de atividades, mas o reino de Deus é colocado de lado. É exatamente aí que aparecem sempre as desculpas de que não temos tempo, que estamos muito ocupados, que estamos cansados.

Quando nós não fazemos uso da palavra e dos sacramentos, quando não os valorizamos e, em conseqüência, deixamos de nos envolver nos trabalhos da Igreja, somos uma presa fácil para as tentações do diabo, do mundo e da nossa própria carne. Jesus cita três pecados que querem nos dominar e contra os quais precisamos lutar: A embriaguez, a orgia e as preocupações deste mundo.

Quando a pessoa vive embriagada, ela perde o equilíbrio da sua vida e faz coisas prejudiciais, não só para si, mas também para as pessoas a sua volta.

Quando a pessoa vive na imoralidade, ela peca contra o seu próprio corpo e peca contra a vontade de Deus, pois ele quer que fujamos da imoralidade.

Quando a pessoa vive dominada pelas preocupações deste mundo, ela definitivamente deixa de buscar em primeiro lugar o reino de Deus para se ocupar com as coisas do aqui e do agora. Para a vida dessa pessoa, as orientações da palavra de Deus não são importantes. Importante é desfrutar os prazeres pecaminosos deste mundo. Jesus diz que quem vive assim corre o risco de ser apanhado de surpresa e, em conseqüência do seu afastamento de Deus e da sua vida ímpia, sofrerá o castigo eterno.

É preciso vigiar. O salvador Jesus dá essa orientação porque ele quer o nosso bem, aqui e na eternidade. Ao dar-nos essa orientação, ele manifesta o grande amor que tem por nós. Amor que ele manifestou de um modo muito especial, ao entregar-se em sacrifício, sofrendo, morrendo e ressuscitando para nos trazer para um novo relacionamento com Deus, nos dar a certeza do perdão de todos os nossos pecados, uma vida feliz aqui neste mundo e a certeza da vida eterna no céu.

Por causa deste seu grande amor, ele nos deixou meios pelos quais trata conosco: A palavra, o batismo e a santa ceia. Por esses meios ele nos conforta, consola, dá forças e motiva para que levemos a sério as orientações que nos dá, especialmente em relação a necessidade de vigiar, de estar preparados para a sua vinda no dia do juízo final. Para isso, é importante que aproveitemos as oportunidades de ler, ouvir, meditar e estudar a palavra de Deus, de relembrar e atualizar o nosso batismo e de participar sempre da santa ceia. Dessa vida de apego ao evangelho, brotará uma vida de oração diária e contínua, "para que possamos escapar de tudo o que vai acontecer e podermos estar de pé na presença do Filho do Homem".

É preciso vigiar. O mesmo Jesus que nos ama e exorta a vigilância, também nos capacita para termos uma vida cristã produtiva, comprometida com o seu reino. Deus, em sua graça, nos deu uma igreja recheada de dons. Para que a igreja atinja os seus objetivos de fazer discípulos, de pregar o evangelho a toda a criatura, de ser testemunha até os confins da terra, ele nos dá forças para que cada um se coloque como um servo, que procura servi-lo dentro dos dons que lhe foram concedidos.

É preciso vigiar. O mesmo Jesus que nos exorta a vigilância, também nos fortalece a fé para que tenhamos condições de lutar contra as tentações do diabo, do mundo e da nossa carne, não entregando o nosso corpo a embriaguez e as orgias e nem nos deixando dominar pelas preocupações deste mundo, mas buscando em primeiro lugar o reino de Deus, a sua palavra, com a qual teremos forças para resistir às tentações e aguardar a volta de Jesus de cabeça erguida, pois a nossa salvação se aproxima. Que Deus, em sua graça, nos ajude. Amém!

Outros Textos Bíblicos Relacionados: Sl 25.1-10; Jr 33.14-16; 1 Ts 3.9-13; Lc 21.25-36

Pastor Nivaldo Schneider

ACOMPANHADOS POR DEUS OFERTAMOS COM GRATIDÃO!

I) O que é oferta?
1) É a expressão de nosso Reconhecimento e gratidão por tudo o que Deus fez e faz por nós.
2) É uma maneira de expressar confiança em Deus e em sua providência.
3) A oferta cristã é parte do Culto e da vida do cristão.

II) COMO  OFERTAR? (A maneira como ofertamos)
1) De todo o coração;
2) Com liberalidade ( eu oferto como uma pessoa que é livre!);
3) Não oferto por necessidade > barganha com Deus;  Nem pela obrigação da lei. Pois esta nada pode me dar em troca.
4) Espontaneamente, pois sou motivado pela graça de Deus em Cristo que tudo fez e faz por mim;
5) Oferto com alegria e gratidão em meu coração;

III) POR QUE  O  CRISTÃO  OFERTA? (A razão da minha oferta)
1) Deus é o Todo-Poderoso Criador;  1.º Artigo do Credo Apostólico;
2) Jesus é o Amado Salvador: 2.º Artigo do Credo Apostólico;
3) O ES é o meu Guia e Consolador: 3.º Artigo do Credo Apostólico;
4) Por que sou filho amado do querido  Pai do céu, que em Cristo Jesus me Salvou dos pecados e da morte eterna.  E no poder do ES ele me mantém nesta fé, pela Palavra e os Santos Sacramentos.  Sou grato a ele, e expresso esta gratidão de muitas maneiras. Também pela oferta em espécie.

IV) PARA  QUE  OFERTAR? (A finalidade da minha oferta)
1) Para expressar minha alegria e gratidão a Deus.
2) Para evangelizar as pessoas: Sl 67.1-2: "Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe e faça resplandecer sobre nós, o seu rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações a tua salvação".
3) Para possibilitar a realização do culto coorporativo (ou Público) da Congregação.
4) Para o sustento dos pastores, diáconos, professores e missionários.
5) Para a Expansão Missionária.
6) Ajudar os pobres e necessitados.  Dt 15.11;
7) Outras oportunidades ou finalidades:  > Orfanatos;  > Sociedade Bíblica do Brasil;  > CPTN; Projeto Timóteo;  Seminário da Igreja, ....

V)  O QUE OFERTAR?
1) A vida toda como um Culto agradável a Deus.  Rm 12. 1 – 2;
2)  Tempo e Talentos;
3) Dinheiro e outros bens com os quais Deus tem me abençoado a mim, minha família ou empresa.
4) O fruto do nosso trabalho braçal:  > Trabalhos manuais;
5) Mão de obra: Mutirão e ajuda à Congregação e a irmãos na fé;

VI)  QUEM OFERTA?
1) Todos os que receberam dinheiro e outros bens:  1 Cro. 29.14 Davi confessa "Por que, quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Por que tudo vem ti, e das tuas mãos to damos".
2) Todos os filhos de Deus têm o privilégio de ofertar:
=> Chefes de família;
=> Donas de casa;
=> Adolescentes;
=> Pastores;
=> Crianças;
=> Jovens;
=> Viúvos;
=> Aposentados;
3) A família cristã decide, dentro da liberdade e da responsabilidade cristã, como e quanto ela vai ofertar.  Lembrando estas coisas:
3.1) Dt 16.16:  "... porém, não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor".  Seria um mau testemunho e até vergonhoso, chegar diante do Senhor de mãos vazias. Como esconder o que Deus me concedeu?
3.2) Ml 3. 10 – 12: "Para que houvesse mantimento na casa do Senhor (Trabalho da Igreja, e testemunho visível da Bênção de Senhor > com Gratidão...)

VII) EU POSSO OFERTAR?  SIM!!!
1) Por que o amor de Deus em Cristo nos estimula:  2 Co 5.14:
2) Por que somos do Senhor!  2 Co 8.5:   Somo chamados para dentro de sua Igreja;
3) Por que Deus é dono de nossas vidas e de tudo o que ele nos confiou;
4) Por que Deus nos motiva com o seu amor. Nos estimula com suas promessas e nos orienta com sua Palavra.
5) Por que os filhos de Deus respondem ao amor de Deus também com as ofertas;
6) Por que os filhos de Deus vão participar ativamente do trabalho na Igreja de Cristo, especialmente na IELB.
7) Por que, como cristão que sou, vou viver como testemunha de Cristo sempre, tanto dentro da Igreja, como na vida diária.

VIII) QUANDO  OFERTAR?
1) Sempre que se completar sua "boa jornada".  Quando receber seu salário; [ => Quando recebeu o frete;  => Fez o serviço; => Quando vendeu um produto ou um bem;]
=> Com regularidade:  Não lá de vez enquando;
=> Com generosidade: Pensando sempre no melhor e o mais que puder fazer. Sabendo que isto ainda fica muito aquém da resposta  ao perfeito amor de Deus por mim em seu Filho, Jesus Cristo.
2) Quando seu coração lhe mandar/ pedir:   2 Co 9.7: "Cada um contribua segundo o que tiver proposto no seu coração; não com tristeza ou por necessidade, por que Deus ama a quem dá com alegria".
3) Em ocasiões especiais:
3.1) Momentos Festivos (Festa da Colheita; Aniversário; Recuperação de saúde)
3.2) Projetos Especiais:  {Construção de casas; Construção de Templo; Aquisição de Equipamentos para a Igreja ....}

IX) QUANTO  OFERTAR?
1) na proporção (Ou Medida):
1.1) Da força que a Graça de Deus produz em mim: os bens espirituais que recebi e compreendi sua vontade;
1.2) Das bênçãos que Deus lhe conceder:  bens matérias;
2) Qual o percentual?
2.1) O cristão decide diante de Deus, considerando suas responsabilidades (como Administrador): no lar; Na Igreja e na sociedade;
2.2) Uma referência Bíblica do AT: 10%
    Uma referência do NT:  Não as sobras, mas tudo que puder (a viúva pobre);
2.3) Exemplos do NT:
a) "De acordo com o que cada um conseguir..."  1 Co 16.2;
b) "... com grande generosidade – voluntariamente.." 2 Co 8.2;
c) "Fizeram tudo o que podiam e até mais ainda".  2 Co 8.3  =>  Foram além!!!!
3) Eu posso decidir, junto com a minha família, qual o percentual vou ofertar neste ano>  5%;   8%;  10%;   15%;   20% .... { Exemplo: para quem recebe um valor de R$ 400,00: ..............................

X)CONCLUSÃO
1)  A oferta é resposta ao amor de Deus por mim.  Quando compreendo, eu oferto!
2) Voluntariamente eu oferto ao SENHOR  e DEUS.  É uma decisão pessoal de cada cristão, orientado pela Palavra de Deus.
3)  Dt 16.17:  " Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido".  Ofertar de acordo com as bênçãos que deus nos deu.
4) 2 Co 8.12: "Por que se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem".  Duas coisas importantes: 1) Querer fazer mais do que eu posso, é impossível para mim.  2) Não ofertar o que eu posso, ou por causa de dureza de coração, reter a minha oferta, é pecado.
5) Cl 3. 23-24; 17:  Quando fazemos as coisas com o coração perdoado e confiante em Cristo Jesus,  as coisas acontecem naturalmente.  É bom.  Traz paz e alegra a alma.


Pastor Ricardo Voss - Baixo Guandu - ES